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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Kodak solicita quebra voluntária para reorganizar seus negócios

A Kodak pretende reforçar a liquidez nos Estados Unidos e no exterior

A centenária companhia fotográfica Eastman Kodak apresentou perante um tribunal de Nova York um pedido voluntário de quebra para reorganizar seus negócios, informou a própria empresa nesta quinta-feira (19) através de comunicado em seu site.

Com esta solicitação, a Kodak pretende reforçar a liquidez nos Estados Unidos e no exterior, rentabilizar a propriedade intelectual não estratégica, solucionar a situação dos passivos e concentrar-se nos negócios mais competitivos.

A Kodak, fundada em 1888 e com sede em Rochester (Nova York), dedicou a maior parte de seus investimentos durante os últimos anos à área digital e a materiais de alta tecnologia, responsáveis por 75% de sua receita em 2011.


História da centenária Kodak vai da liderança em fotografia à quase falência
conheça



Empresa referência no mercado de fotografia, a Kodak surpreendeu ao confirmar no início de janeiro que pode ser excluída da Bolsa de Nova York caso não consiga aumentar o preço das suas ações: há um mês sua cotação é inferior a US$ 1.
A desvalorização pode ser explicada porque a fabricante ficou atrás das concorrentes que abraçaram a tecnologia digital mais rapidamente.
Para ganhar fôlego, a companhia anunciou uma restruturação em suas áreas de negócio, que gerou uma alta de 30% em suas ações.
Conheça a seguir um pouco da história da Kodak, empresa criada em 1880 e que lançou, entre vários produtos, o primeiro filme fotográfico e a primeira câmera digital profissional



Século 19 - George Eastman, americano que inventou em 1883 o primeiro rolo de filme fotográfico, criou a Kodak em 1888 e iniciou a venda de câmeras nos Estados Unidos.
No início, depois de tirar todas as fotos, era necessário enviar a câmera à Kodak, na cidade de Rochester, para que as fotos fossem reveladas e um novo rolo colocado na máquina

 


1888 - Aficionado por fotografia, George Eastman inventou em 1883 um filme que era seco, transparente e flexível.
A patente foi registrada em 1888 e o rolo usado nas primeiras câmeras da Kodak.
O slogan da empresa era ''Aperte o botão, nós fazemos o resto''



1928 - Na foto, George Eastman (esq.) aparece em 1928 junto a Thomas Edison, que inventou a primeira câmera de vídeo, em 1891.
Segundo o próprio site da empresa, George Eastman, fundador da Kodak, costumava dizer que o nome da empresa surgiu de uma combinação aleatória com palavrar começando e terminando com a letra K.
Ele considerou a palavra inventada ideal para sempre ser pronunciada corretamente em qualquer parte do mundo e completamente''inédita''no mercado





Décadas de 20 e 30 - A primeira câmera Brownie foi introduzida em 1900, era vendida por US$ 1 e o filme custava US$ 0,15 o rolo. Já o modelo n° 2 Autographic Brownie, na imagem acima, custava US$ 15 na época, era dobrável e foi produzido entre 1915 e 1926


 


Década de 30 - Os primeiros modelos da Kodak Bantam eram dobráveis; a ideia era tornar a câmera o mais compacta possível para quando não estivesse em uso. Somente na década de 30, a partir de 1935, sete modelos da câmera Bantam foram lançados




Décadas de 30 a 60 - As câmeras Kodak Retinette foram produzidas de 1939 a 1963.
Os modelos da série usavam filmes de 35mm e eram fabricadas na Alemanha






Década de 50 - O Kodacolor foi o primeiro filme fotográfico em cores da empresa, produzido entre 1942 e 1963. Outras versões surgiram nos anos subsequentes, como o Kodacolor Gold 200, na imagem acima.
No site da Kodak Brasil, entre os produtos disponíveis a empresa apresenta o Kodacolor 100 de 36 poses; já no site da matriz, não encontramos o produto




Décadas de 50 - A câmera Kodak Tourist vinha com um kit para adaptar os negativos para visualização das imagens em projetores de slides, além de ter uma capa especial feita de couro para facilitar o transporte da máquina



Décadas de 50 - Não foram só máquinas fotográficas que a Kodak produziu: a Brownie Turret, uma ''câmera de vídeo de baixo custo'', segundo a Kodak, foi lançada em 1955. Gravava vídeos em 8 mm e era vendida por US$ 99,50


Décadas de 50 e 60 - A Kodak Brownie Hawkeye foi uma câmera comercializada entre 1949 e 1961, segundo o site da Kodak (o modelo sem flash ficou no mercado de 1949 a 1951; o com flash foi oficialmente vendido de 1950 a 1961)




Década de 60 - A Kodak Brownie Starmeter foi produzida entre 1960 e 1965. Ela fazia parte da linha Star da empresa, era vendida em sua época por US$ 20 e usava filme ASA 127



Década de 60 e 70 - A série de câmeras Instamatic, segundo a Kodak, foi responsável pela popularização da fotografia amadora.
Mais de 50 milhões dessas máquinas foram vendidas nos seus dez anos de comercialização. Na foto, o primeiro modelo lançado, o Instamatic 50, de 1963




Década de 60 e 70 - A série de câmeras Instamatic, segundo o site Camerapedia, foi um dos maiores sucessos da Kodak, com vendas que chegaram a 60 milhões de unidades no mundo.
Na foto, o modelo 230, produzido entre 1976 e 1978




Década de 60 e 70 - A série de câmeras Instamatic, segundo o site Camerapedia, foi um dos maiores sucessos da Kodak, com vendas que chegaram a 60 milhões de unidades no mundo.
Na foto, o primeiro modelo lançado, o Instamatic 50, de 1963





Década de 60 e 70 - Produzido entre 1963 e 1974, o Kodacolor-X era um filme 126 para ser usado com as câmeras Instamatic.
Abaixo, o Kodachrome-II, que foi produzido entre 1961 e 1978





Década de 80 - A camera Kodak disc 4000 era uma câmera bem fina por usar uma nova tecnologia, os discos de negativos (e não rolos de filme)


1995 - Ainda no início dos anos 90, a fotografia analógica dominava o mercado consumidor: a própria Kodak havia lançado em 1991 a primeira câmera digital em parceria com a Nikon. Segundo o site ''Inventors'', o dispositivo tinha como público-alvo fotojornalistas e tinha 1.3 megapixels. A partir de 1994, outras empresas, como Apple e Sony, lançaram câmeras digitais destinados ao público geral 3.jul.1995


1998 - Para melhorar o processo de revelação dos filmes fotográficos, várias empresas do ramo se uniram para criar o padrão APS (Advaced Photo System) em 1996.
Tanto câmeras como filmes foram lançadas com esse formato (chamano na Kodak de Advantix), que permitia gravar informações como data e hora da foto, legenda e velocidade do obturador.
Na foto, drive da Kodak podia ler e transferir para o computador as fotos direto do filme 


1999 - Em uma tentativa de combinar a fotografia analógica à digital, a Kodak lança o minilab QSS-2711 DLS da Kodak.
O minilaboratório digitaliza fotos para imagens em disquete, negativo, slide, CD, papel ou e-mail

  

 
2000 - Na Cebit, feira de tecnologia realizada anualmente na Alemanha, a Kodak apresentou uma minicâmera chamada PalmPix.
Ela podia ser acoplada a um dispotivo tipo palmtop que extraía as fotos e as convertia no formato Portable Network Graphic (.png)
 
 
 
 

 

 
 
2000 - Ainda no início do mercado de câmeras digitais, a Kodak lançou em parceria com a Nikon a DCS620x, um aparelho destinado a profissionais de fotografia.
Chama a atenção o tamanho da câmera (praticamente o de uma cabeça), que tirava fotos com resolução de 2 megapixels e podia salvá-las nos formatos TIFF-RAW, TIFF-RGB e JPEG
 

 

 


2001 - Bob Wyman, cientista do laboratório de pesquisas da Kodak, inspeciona grãos de haleto de prata, responsáveis pela ''impressão'' da luz no filme fotográfico -- na época, o Kodak Max 35 mm, de ASA 400 23.jan.2001

 



  

 
2003 - Em junho daquele ano, o então CEO e presidente da Kodak, Dan Carp, fez uma apresentação em que falava das diretrizes da empresa para o século 21. A empresa já apresentava sinais de desgaste e queda nas ações
 

 


 
2003 - Câmeras digitais da Kodak são vendidas em uma loja da Best Buy in Syracuse (EUA). Em crise, a gigante do ramo fotográfico estava cortando gastos e se reorganizando para o mercado digital. Na última década, a empresa havia investido US$ 4 bilhões em pesquisa em tecnologia
 

 


 
2011 - Uma estátua de George Eastman, fundador da Kodak, está no campus da Universidade de Rochester, em Nova York. Inventor do filme fotográfico, Eastman também foi empreendedor no mercado de químicos.
Com a crise da Kodak, as ações da Eastman Chemical tem valor avaliado em US$ 5,5 bilhões (um crescimento de 77%), enquanto as da companhia de tecnologia valem US$ 185 milhões (queda de 99%) 23.dez.2011
 
 
 

 



2011 - Uma Kodak 5500, impressora que também faz cópias e escaneia imagens, é vista em uma loja Encinitas, California 3.nov.2011 - Mike Blake/Reuters
 
 
 
 



2012 - Mesmo com a dominância da fotografia digital, a Kodak não deixou de fabricar os tradicionais filmes fotográficos, ainda usados por profissionais e entusiastas da fotografia analógica
 
 

 

 

 
2012 - A Kodak pode ser excluída da Bolsa de Nova York, segundo informações da agência Reuters, caso não consiga aumentar o valor de suas ações em seis meses. A cotação das ações, há mais de 30 dias, não ultrapassa US$ 1
 
 
 


 
 
2012 - A Kodak esteve presente na CES 2012, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo. Também em janeiro, a empresa anunciou uma restruturação nas suas áreas de negócio, reduzida de três a duas principais: Comercial e Consumo.
A primeira agrupa equipamentos digitais para artes gráficas, software para impressão de imagens e duas linhas de produtos(Imagem de Entretenimento e Filme Comercial).
O segmento Consumo cuidará das soluções para captura e impressão de imagens, além de três linhas de produtos (Imagem de Entretenimento e Filme Comercial)
 
 

 


 
2012 - Na tentativa de manter a empresa viva no mercado digital, a Kodak mantém um portfólio de produtos diversificado, em exibição na CES 2012, feira de tecnologia em Las Vegas.
Além de câmeras, a empresa também produz porta-retratos digitais, na linha chamada Kodak Pulse
 
 


 
2012 - Feira de tecnologia em Las Vegas. Na foto, a Kodak Hero, impressora ''tudo-em-um'' que pode ser sincronizada com o Google Cloud Print (a impressora se conecta direto à internet e dispensa configurações via computador para iniciar o trabalho)
 
 

 
 
2012 - Um dos últimos lançamentos da Kodak, apresentado na CES 2012, é a câmera Easyshare M750.
Ela tira fotos com resolução de até 16 megapixels e compartilha as imagens via Wi-Fi direto do aparelho.
Com a tecnologia, é possível publicar as fotos direto no Facebook ou enviar por e-mail.
Será vendida nos Estados Unidos em abril por US$ 169,95
 
 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Aos apaixonados por moto!

Top 10: motos para acelerar em 2012




Fechamos 2011 com recorde no emplacamento de motos.
Segundo dados oficiais, foram comercializadas 1.940.564 motocicletas no ano passado – aumento de 7,5% em comparação a 2010.
Aparentemente, o mercado brasileiro de duas rodas superou a crise financeira e deve crescer ainda mais em 2012.
Boa notícia para os consumidores motociclistas que devem ser “presenteados” com diversos lançamentos ao longo deste ano que se inicia.
Com base nas novidades apresentadas no exterior e também analisando os segmentos mais promissores do mercado de motocicletas, elaboramos uma lista das 10 principais motos que devem ser lançadas no Brasil em 2012.
Algumas já são dadas como certas outras são apostas do que deve desembarcar nas concessionárias neste ano.
Escolha sua nova moto para acelerar em 2012!



BMW G 650 GS Sertão
 
 
 
Lançada mundialmente no Salão Duas Rodas 2011, a versão mais off-road da G 650 GS homenageia a árida região brasileira e traz alguns itens para incrementar seu potencial off-road, como suspensões mais altas, para lamas novos e protetores de mão.
A previsão é de que G 650 GS Sertão desembarque por aqui no segundo semestre
 
 
Dafra SYM Next 250
 
Na esteira do sucesso do scooter Citycom 300i, a Dafra lança o segundo modelo em parceria com a taiwanesa SYM: a Next 250.
Equipada com motor de um cilindro, comando simples no cabeçote e 249,4 cm³ de capacidade, a naked de 250cc traz injeção eletrônica para produzir 24 cv de potência máxima a 7.500 rpm.
A Next 250 oferece ainda rodas de liga leve e freio a disco nas duas rodas para brigar de frente com Yamaha YS 250 Fazer e Honda CB 300R.
A Dafra Next 250 chega no final de abril e seu preço deve ficar em torno dos R$ 11.000.
 
 
 
Ducati Panigale 1199
 
Com lançamento mundial marcado para fevereiro próximo, a revolucionária Ducati Panigale 1199 tem tudo para desembarcar no Brasil até o final de 2012.
Afinal, os italianos ainda mantêm os planos de construir uma linha de montagem em Manaus e já há uma rede de distribuidores no País.
Lançada como uma revolução na família de superesportivas da marca italiana, a Panigale chega para quebrar paradigmas.
Em vez do quadro em treliça conta com um chassi monocoque, muita tecnologia embarcada e o novo motor Superquadro, um “V2” capaz de produzir 195 cavalos de potência máxima.
Sem falar que os italianos capricharam mais que nunca no design da Panigale.
 
 
Honda NC 700X
 
A trail de 700 cc foi apresentada no último Salão de Motos de Milão juntamente com uma versão naked – ambas, assim como o scooter Integra, utilizam um novo motor de dois cilindros paralelos de 670 cm³ e também são feitas sobre a mesma plataforma (chassi, quadro e rodas).
Com esse projeto, inédito no mercado de motos, a Honda pretende baratear os custos de produção dos modelos.
Estrela também do Salão de Tóquio, a NC 700X foi especulada como o próximo lançamento da marca japonesa no Brasil.
Rumores dão conta, inclusive, que a NC 700X poderia até ser produzida por aqui, o que a tornaria uma opção acessível no mercado trail de 700cc.
 
 
Honda CBR 250R
 
Mostrada no Salão Duas Rodas 2011, a pequena esportiva de 250cc deve fazer sua estreia já neste primeiro semestre.
Equipada com motor de um cilindro, porém com refrigeração líquida e injeção eletrônica, a pequena CBR tem sido sucesso de vendas em todo o mundo.
Apesar de seu motor de modestos 26,4 cv, o visual é de moto maior. Além disso, o modelo traz freio a disco nas duas rodas com sistema Combined ABS.
A grande incógnita ainda é o preço final, já que inicialmente a CBR 250R deverá ser importada da Tailândia e, com isso, deve chegar a valor alto dentro da sua categoria.
Sua principal concorrente no mercado nacional, a Kawasaki Ninja 250, montada em Manaus (AM), tem preço sugerido de R$ 15.540.
Como a nova Honda vem pra brigar com a pequena Ninja, espera-se que o preço não seja muito acima disso
 
 
Kawasaki ZX-14R
 
Completamente renovada para 2012, a superesportiva (que deveria se chamar hiper) ZX-14R foi lançada em outubro do ano passado no exterior e deve desembarcar no Brasil ainda neste ano – se a Kawasaki seguir a política dos últimos anos.
E já chega com a fama de ser a moto com a maior aceleração do mundo!
Segundo a Kawasaki, o novo motor de quatro cilindros em linha, com comando duplo no cabeçote (DOHC) teve sua capacidade aumentada para 1.441 cm³ e percorre os 400 metros das corridas de arrancada em 9,4 segundos!
Para segurar a fúria da nova Kawa, controle de tração regulável e freios compostos por discos duplos semi-flutuantes com pinças radiais de quatro pistões na frente e na traseira um disco único com pinça de pistão duplo.
Embora a marca não divulgue oficialmente o torque e a “cavalaria” da Ninja ZX-14R, rumores que circulam pela Casa de Akashi afirmam que ela tem mais de 200 cv, que podem subir para 250 cv com a ação da indução direta de ar.
Um míssil em duas rodas!
 
 
KTM Duke 200
 
A KTM confirmou sua fábrica em Manaus para este ano, mas também afirmou que vai fortalecer primeiro sua linha Adventure, com as big-trails de 990 cc no primeiro semestre.
Mas para popularizar a marca entre os motociclistas urbanos, a KTM deve montar a Duke 200, uma pequena naked de alto desempenho com motor com refrigeração líquida, suspensões de qualidade e freios Brembo.
Lançada recentemente na Índia e em outros mercados, a Duke de 200cc deve servir como porta de entrada para a marca austríaca.
 
 
MV Agusta F4 RR Corsa Corta
 
Em 2011, a parceria entre a Dafra e a MV Agusta já trouxe ao Brasil a F4 1000 e a Brutale 1090RR.
Para este ano, deve chegar às concessionárias da fábrica italiana a F4 RR Corsa Corta, equipada com uma nova versão do motor de quatro cilindros em linha, 16 válvulas e 998 cm3 de capacidade cúbica, que gera 201 cv a 13.400 rpm de potência máxima.
Com esse desempenho, a F4 RR Corsa Corta é uma das poucas motocicletas do mundo a contar com um motor de mais 200 cv.
O preço sugerido será de R$ 150 mil.
 
 
Suzuki GSX-R 750
 
Em 2011, a J.Toledo Suzuki renovou sua linha de baixa cilindrada, mas não trouxe ao País as novas versões de suas potentes superesportivas.
A aclamada GSX-R 750 à venda no Brasil, por exemplo, ainda se trata do modelo 2010 em comparação ao exterior – já que há dois anos, a Suzuki lançou na Europa uma esportiva de 750cc completamente renovada.
Apostamos que, neste ano, a J.Toledo deve começar a comercializar no País a nova GSX-R 750 que, além do visual renovado, tem novo chassi e um novo mapeamento do motor.
Quem sabe a GSX-R 1000 2012, mostrada em Milão, também não chega às concessionárias brasileiros da marca?
 
 
Triumph Tiger 800
 
Como a marca inglesa anunciou que voltará ao Brasil neste ano, nossa esperança é que ela chegue por aqui com algumas novidades já à venda no exterior, fugindo um pouco das conhecidas Daytona 675 e Speed Triple.
Por isso, a Tiger 800 seria uma boa pedida, afinal as motos trails de média cilindrada têm um público cativo no Brasil, como mostram as vendas da XT 660R e da BMW G 650GS.
A concorrente inglesa, equipada com motor de três cilindros de 799 cm³ e 95 cv de potência máxima, pode vir para apimentar ainda mais o segmento.
 
 
 
Fonte:http://msnmotos.icarros.com.br/noticias/noticia.jsp?id=11251&iccpaginaatual=9
 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Celular fora do trabalho pode dar hora extra



Lei que altera CLT, sancionada pela presidente Dilma, acaba com distinção entre trabalho dentro da empresa e à distância
Advogados entendem que funcionário possa receber adicional por trabalho com mensagens fora do expediente






Em tempos de popularização dos smartphones, uma lei que acaba com a distinção entre trabalho dentro da empresa e à distância, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no final de 2011, já gera polêmica entre empregados e empregadores.
A legislação, que alterou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), diz que o uso de celular ou e-mail para contato entre empresas e funcionários equivale, para fins jurídicos, às ordens dadas diretamente aos empregados.
De acordo com advogados especializados, a mudança abre espaço para que funcionários que usam o celular para trabalhar após o horário de expediente, por exemplo, recebam horas extras por isso.
Até agora, a legislação trabalhista colocava no mesmo patamar o trabalho no escritório e o feito de casa, mas não mencionava o uso de tecnologias que permitem que o funcionário possa produzir onde quer que esteja.





"A CLT foi promulgada em 1943, quando não havia os meios de comunicação atuais", diz a advogada trabalhista Aparecida Hashimoto, do Granadeiro Guimarães Advogados.
"Mesmo que o funcionário atenda uma ligação por cinco minutos, ele está trabalhando. Deveria ter direito a receber."
É uma interpretação oposta à de entidades empresariais, como a CNI (Confederação Nacional da Indústria), que rebatem que o objetivo do projeto de lei do deputado Eduardo Valente, de 2004, que deu origem à mudança da CLT, era somente regularizar o trabalho à distância.
Ou seja, quando o funcionário tem acesso remoto inclusive ao sistema da empresa.
"Para nós essa interpretação foi uma surpresa, porque o objeto, o sentido da lei era regularizar, garantir segurança, e não gerar insegurança", afirma Emerson Casali, gerente-executivo de Relações do Trabalho e Desenvolvimento Associativo da CNI.



REVISÃO
A mudança na legislação já faz com que o TST (Tribunal Superior do Trabalho) considere revisar uma súmula, de maio do ano passado, que estabelece que o uso de pagers ou celulares corporativos não caracteriza o "regime de sobreaviso".
Se o funcionário está de sobreaviso, a lei determina que a empresa pague a ele um terço do valor que desembolsaria na hora do expediente.
Com a alteração na CLT, o tribunal trabalha com três cenários possíveis para revisar a jurisprudência.
A primeira seria considerar o pagamento por regime de sobreaviso, um terço da hora trabalhada.
A segunda seria   considerar o  contato  via e-mail ou celular como hora normal de trabalho
E a terceira seria manter a súmula e não pagar nada a mais.


Fontes:
http://www.nopoder.com.br/materias/5447/2/Celular-fora-do-trabalho-pode-dar-hora-extra.html
www.google/imagens




Nota da Néia:
Confesso que já vivi na pele como também já presenciei várias vezes entre amigos o "abuso" por parte dos "chefes" em aproveitar (e usar) e-mails, celulares, diálogo virtual e aquele bendito rádio  que não para de bipar para passar instruções de trabalho ou cobrar tarefas inacabaveis ou em andamento, etc
Pode até ser automático e sem pensar da parte deles mas, se houver um "freio", com certeza isso muda

Cito uma passagem de uma amiga que veio de outro Estado passar tão somente o final de semana em minha casa...o rádio dela praticamente não parou de bipar...chefe claro...cobrando tarefas e responsabilidades que a fez até chorar...daí pergunto: Que viajem de descanso e relax foi essa pra ela??? 

Por conta disso, concordo que a Lei deva impor um "freio" às empresas e seus dirigentes para que nós, funcionários, possamos ter nossa privacidade nos feriados, finais de semana, férias, horário ante-ou-pós comercial.
Acho que merecemos isso!
E a única forma de fazer valer nossa privacidade fora do profissional é mexendo no bolso das empresas mesmo.
Com certeza irão pensar duas vezes antes de nos contatar.